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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


Veja como realizar o sonho da casa própria em 2013

Para evitar surpresas e aborrecimentos é necessário organizar a renda familiar antes de fechar o negócio
por Verônica Lima | Fonte: ZAP Imóveis


É preciso reservar uma parte do orçamento para os gastos com decoração (Foto: Thinkstock)
Ter um teto para morar é, sem dúvida, o sonho de muitos. Mas para que esse sonho vire meta no ano que se inicia é preciso organizar as despesas domésticas antes de bater o martelo e fechar o negócio. Atenção é fundamental neste momento, pois além do financiamento, a aquisição de um imóvel envolve outras cobranças, como o Imposto de Transmissão de Bens Intervivos (ITBI) e o registro no cartório de imóvel, que podem custar até 5% do valor do bem.
Especialistas esclarecem que a situação cadastral da pessoa conta muito nesta hora. Alguns clientes possuem desconto enquanto outros não. Mas no geral, o montante usado para a escritura fica mesmo dentro dos 5% do valor total da transação.
É preciso ainda reservar uma parte do orçamento para os gastos com decoração e possível reforma do imóvel. Decoradores estimam que essa despesa possa custar até 20% do valor total do imóvel. Ou seja, num apartamento de R$ 200 mil, chuveiro, luminárias, piso, móveis e outros detalhes da decoração vão custar aproximadamente R$ 40 mil para o proprietário, que tem ainda que arcar com as parcelas mensais do financiamento.
Por isso, para evitar surpresas e iniciar o negócio com o pé direito, leia atentamente os tópicos adiante com todos os custos envolvidos na aquisição da moradia e analise se chegou a hora de investir na casa própria.
Compromisso de venda e compra - Depois de decidir que irá comprar o imóvel, o primeiro passo é assinar e registrar em cartório o Instrumento Particular de Compromisso de Venda e Compra. Se estiver inclusa neste documento alguma minuta que você discorde, converse com o corretor. É importante esclarecer que todas as cópias e documentos autenticados e reconhecidos serão pagos pelo interessado no imóvel.
Documentos - Para solicitar o resgate do FGTS e dar entrada no financiamento, é preciso entregar para o corretor os documentos solicitados pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pagar aproximadamente R$ 500 para montagem da pasta e entrega do dossiê à agência bancária.
Sinal – Será necessário dar um sinal para o vendedor do imóvel. A quantia varia segundo o combinado entre as partes. Mas não se preocupe, esse valor será abatido do custo total do imóvel, funcionando como uma espécie de ‘entrada’.
Entrevista – Após a entrega dos documentos e a vistoria da caixa no imóvel, será agendada entrevista na Caixa para averiguar a quantia existente no fundo, conhecer as modalidades de financiamento (SAC ou Tabela Price) e tirar todas as dúvidas sobre a aquisição do bem. Neste dia serão desembolsados R$ 350 pela inspeção e resgate do FGTS.
Assinatura – Chegou o dia de fechar o negócio, assinar um calhamaço de papéis e desembolsar tudo o que você guardou para materializar este sonho. O mais alto serão os 5% do valor do imóvel destinado ao ITBI e ao registro do imóvel no cartório, que vão ser entregues em dois cheques para o corretor ou outro profissional responsável por levar todos os documentos firmados nesta data até o cartório. Para se ter uma ideia, no caso de um imóvel negociado a R$ 240 mil, R$ 4.800 é destinada ao pagamento do ITBI e R$ 4.350 ao registro em cartório. Além disso, o restante do valor da entrada deverá ser entregue ao vendedor. E para finalizar, é preciso pagar para Caixa R$ 600 pela emissão de documentos e serviços prestados.

Dicas na hora de comprar um imóvel

As leis de 2012 que afetam a vida do brasileiro


Endurecimento da Lei Seca, mudança na aposentadoria do servidor público e na poupança. Veja algumas das normas que mais mexem com o cidadão e a íntegra de todas as 192 leis do ano passado.
Novas regras para o rendimento da poupança, endurecimento da Lei Seca, redução de impostos para empresas, proibição da exigência do cheque-caução para internação hospitalar. Reserva de vaga nas universidades federais para quem cursou o ensino médio em instituição pública, novas regras para a aposentadoria dos servidores públicos, transformação em crime de roubo de senha de email. Certamente, algumas dessas mudanças legislativas, mais cedo ou mais tarde, vai afetar a sua vida. Elas fazem parte da lista das quase 200 leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas pela presidenta Dilma Rousseff em 2012.
Congresso em Foco publica a relação completa dessas 192 normas, com suas respectivas íntegras, e destaca, ainda, dez leis que mexem com o cotidiano do cidadão brasileiro, de uma forma ou de outra.


Dez mudanças que mexem com a sua vida
Todas as 192 leis de 2012 na íntegra



Queda legislativa
Em 2012, a produção legislativa caiu – tanto quantitativa como qualitativamente – em relação ao ano anterior, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Uma queda que, segundo o diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, pode ser explicada pela conjuntura.
O agravamento da crise econômica internacional, que obrigou o governo a encurtar sua pauta; as eleições municipais, que inibiram as votações, e o caso Cachoeira, que elevou o embate entre governo e oposição, ajudam a explicar a redução do ritmo da produção legislativa em 2012.
No ano anterior, foram transformadas em lei 208 propostas. Entre elas, a política permanente de recuperação do salário mínimo, a atualização da tabela do Imposto de Renda, a regulamentação da chamada Emenda 29, que prevê mais recursos para a saúde, a instituição do Cadastro Positivo, a ampliação e correção do Supersimples, a Lei Geral de Acesso à Informação e o aviso prévio proporcional de até 90 dias.

Leia ainda:

Todas as leis de 2012, na íntegra

Produção legislativa no Congresso caiu em 2012
Estilo Dilma atrapalha o governo, diz analista 2011: o Congresso produziu, mas pouca gente viu

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

JUROS SIMPLES E COMPOSTOS

Juros simples e compostos, são formas diferenciadas de cobrança de juros e é importante entender cada uma.
Se pensarmos em termos de definições os juros são os frutos que o capital gera. Enquanto um imóvel gera aluguéis de frutos, o dinheiro rende juros.

Juros simples

Os juros simples são aqueles mais fáceis de calcular. Eles são obtidos pela multiplicação da taxa pelo número de períodos.
Antes de mais nada, é necessário que as duas informações (taxa e número de períodos) sejam equivalentes. Se você tiver uma taxa ao mês, o número de períodos deve ser número de meses.
Vamos definir a taxa como sendo “i” e o número de períodos como sendo “n”.
Antes de prosseguir, vamos falar um pouquinho sobre a taxa i, que deve ser utilizada na forma de fator (5% é 0,05, ou 5/100).

M = C x (1 + i x n)
onde:
M é o montante;
C é o capital;
i é a taxa de juros na forma de fator (5% é 0,05, ou 5/100)
n é o número de períodos.
Vamos então fazer a conta para 2% ao mês em 4 meses, com um capital de R$ 15.000,00.
M = 15.000 x (1 + 0,02 x 4)
com o seguinte resultado:
M = 15.000 x (1 + 0,08);
M = 16.200
Uma pergunta que pode surgir ao leitor mais atento é: por que aparece este “1 + …”
Ele representta o capital investido (ou tomado emprestado). Vou mostrar manipulando a equação.

O montante que obtemos quando emprestamos dinheiro a juros (ou devemos quando tomamos emprestado) é igual ao capital mais os juros (J), correto?
M = C + J (1)
Mas o que são os juros, senão a multiplicação do fator pelo capital?
Assim,
J= C x i (2)
Substituindo tudo isso (2) na fórmula inicial (1) temos o seguinte:
M = C + C x i
Isolando o termo C, chegamos a
M = C (1 + i)
Inserimos o “n” para representar o número de períodos que os juros devem ser computados.

Juros Compostos

Juros compostos também são conhecidos como juros capitalizados. São assim chamados, quando, em um período subsequente, passam a fazer parte do capital, de modo que os novos juros devidos se apliquem também sobre os anteriores.
Há sinônimos para os juros compostos: juros sobre juros, e anatocismo, no mundo jurídico.
Repito aqui uma boa metáfora para explicar os juros compostos: se imagine construindo um muro e a cada fieira (linha) de tijolos que comece a assentar, os tijolos são maiores do que os da fieira anterior.
O sistema de juros simples, os tijolos são todos iguais, enquanto no de juros compostos, a cada fieira os tijolos aumentam de tamanho.
O tamanho dos tijolos maiores representa o tamanho dos juros maiores.
Disso observamos que acontecem duas coisas: o muro fica mais alto se colocarmos a mesma quantidade de fieiras, ou terminamos de construir o muro antes do tempo, se ele tiver uma altura pré-determinada a os juros forem compostos.
Os juros compostos diferem dos juros simples conforme veremos:
Um valor de R$ 100,00 (montante) sujeito a uma taxa de juros simples de 5% ao mês por um período de 6 meses, estará sujeito a um total de juros de R$ 30,00 (5% x 6 meses = 30%).
Caculando com base em juros compostos, cada mês que passar incorporará os juros apurados, que passarão a ser capital nos meses seguintes:
  • no primeiro mês, R$ 100,00 de capital mais R$ 5,00 de juros
  • no segundo mês, R$ 105,00 de capital mais R$ 5,25 de juros
  • no terceiro mês, R$ 110,25 de capital mais R$ 5,5125 de juros
  • no quarto mês, R$ 115,7625 de capital mais R$ 5,788125 de juros
  • no quinto mês, R$ 121,550625 mais R$ 6,07753125
  • e, finalmente, no sexto mês, R$ 127,62815625 mais R$ 6,3814078125, totalizando R$ 134,0095640625





Veja: quando calculamos com a metodologia de juros simples, o total de juros apurado foi de R$ 30,00, enquanto pelo método dos juros compostos, obteve-se R$ 34,01 de juros.
Veja que não é necessário todo esse processo que desenvolvi, apenas para fins didáticos de demonstrar o processo de “composição ou de “capitalização” dos juros. No âmbito da matemática financeira, temos a fórmula abaixo para demonstrar o processo:

O que são juros compostos: definições e conceitos – Fórmula de cálculo.

M = C x (1 + i)^n
onde:
M é o montante;
C é o capital;
i é a taxa de juros na forma de fator (5% é 0,05, ou 5/100)
n é o número de períodos de capitalização.
O símbolo ^ representa a exponenciação, isto é, o valor entre parêntesis está elevado a “n-ésima” potência
Pela expressão acima, temos uma função exponencial. Se você não está familiarizado com este conceito, significa que ela apresenta um crescimento diferenciado de uma função linear, se a parcela (1+ i) que estiver sujeita ao expoente (“n”) for maior do que 1 e, como estamos vendo, ela é, a menos que “i” seja menor do que zero (ou seja, se i for negativo).
Esta fórmula pressupõe que todas as taxas de juros sejam iguais. Assim, se queiser fazer o caminho inverso e encontrar a taxa de juros equivalente, que é feito por meio de uma raiz n-ésima, lembre-se disso.